Carcará, música emblemática de protesto, escrita por João do Vale e José Cândido, foi a primeira música gravada em disco por Maria Bethânia, e que fez parte do espetáculo OPINIÃO, em 1965.
Carcará, uma ave de rapina que sobrevive às mais duras condições.
“Carcará é malvado, é valentão É a águia de lá do meu sertão Os burrego novinho num pode andar Ele puxa no imbigo inté matar”
Carcará! aumenta o som com o COLA.
Carcará
Lá no Sertão É um bicho que avoa que nem avião É um pássaro malvado Tem o bico volteado que nem gavião
Carcará quando vê roça queimada Sai voando e cantando Carcará
Vai fazer sua caçada Carcará Come inté cobra queimada Mas quando chega o tempo da invernada No sertão não tem mais roça queimada Carcará mesmo assim não passa fome Os burrego que nasce na baixada
Carcará Pega, mata e come Carcará Não vai morrer de fome Carcará Mais coragem do que homem Carcará Pega, mata e come
Carcará é malvado, é valentão É a águia de lá do meu sertão Os burrego novinho num pode andar Ele puxa no imbigo inté matar
Carcará Pega, mata e come Carcará Não vai morrer de fome Carcará Mais coragem do que homem Carcará Pega, mata e come
Carcará Carcará Carcará Pega, mata e come Carcará Não vai morrer de fome Carcará Mais coragem do que homem Carcará Pega, mata e come
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