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Foto do escritorCola na História

E vamos a luta

Economista, cantor, compositor, Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, ou apenas Gonzaguinha, foi um dos maiores letristas da música popular brasileira. Buscou em sua obra retratar os problemas das classes mais pobres, em suas músicas mais críticas, e sem perder a ternura, escreveu marcantes poesias sobre a vida e o amor. Em 1980 lançou esta música, em plena conjuntura de abertura política no Brasil, dizendo acreditar na rapaziada que segue em frente e enfrenta o leão.. Então, vamos à luta

E Vamos a Luta Gonzaguinha

Eu acredito é na rapaziada Que segue em frente e segura o rojão Eu ponho fé é na fé da moçada Que não foge da fera e enfrenta o leão Eu vou à luta com essa juventude Que não corre da raia a troco de nada Eu vou no bloco dessa mocidade Que não tá na saudade e constrói A manhã desejada Eu acredito é na rapaziada Que segue em frente e segura o rojão (Como é que não?) Eu ponho fé é na fé da moçada Que não foge da fera e enfrenta o leão Eu vou à luta com essa juventude Que não corre da raia a troco de nada Eu vou no bloco dessa mocidade Que não tá na saudade e constrói A manhã desejada Aquele que sabe que é negro o couro da gente E segura a batida da vida o ano inteiro Aquele que sabe o sufoco de um jogo tão duro E apesar dos pesares, ainda se orgulha d ser brasileiro Aquele que sai da batalha, entra no botequim Pede uma cerva gelada e agita na mesa uma batucada Aquele que manda o pagode e sacode a poeira suada da luta E faz a brincadeira, pois o resto é besteira E nós estamos pelaí... Acredito é na rapaziada Que segue em frente e segura o rojão Ponho fé é na fé da moçada Que não foge da fera e enfrenta o leão Eu vou à luta com essa juventude Que não corre da raia a troco de nada Eu vou no bloco dessa mocidade Que não tá na saudade e constrói A manhã desejada Aquele que sabe que é negro o coro da gente Que segura a batida da vida o ano inteiro Aquele que sabe o sufoco de um jogo tão duro E apesar dos pesares ainda se orgulha de ser brasileiro Aquele que sai da batalha, entra no botequim Pede uma cerva gelada e agita na mesa logo uma batucada Aquele que manda o pagode e sacode a poeira suada da luta E faz a brincadeira, pois o resto é besteira E nós estamos pelaí... Eu acredito é na rapaziada

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