Autoria de João Bosco e Aldir Blanc e gravada pela primeira vez em 1974 por Elis Regina, O MESTRE SALA DOS MARES foi alvo da censura imposta pela ditadura militar que impôs, entre outras coisas, a mudança do título original que seria, O ALMIRANTE NEGRO.
Depois de muitas interferências a música foi aprovada pela censura e gravada, se configurando como uma das mais belas homenagens a João Cândido, líder da Revolta da Chibata.
Aperta o play e canta com o COLA.
O Mestre Sala dos Mares João Bosco, Aldir Blanc
Há muito tempo nas águas da Guanabara O dragão no mar reapareceu Na figura de um bravo feiticeiro A quem a história não esqueceu Conhecido como Navegante Negro Tinha a dignidade de um mestre-sala E ao acenar pelo mar na alegria das regatas Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas Jovens polacas e por batalhões de mulatas Rubras cascatas Jorravam das costas dos santos entre cantos e chibatas Inundando o coração do pessoal do porão Que a exemplo do feiticeiro gritava, então Glória aos piratas, às mulatas, às sereias Glória à farofa, à cachaça, às baleias Glória a todas as lutas inglórias Que através da nossa história Não esquecemos jamais La, la, la, la, la, la, la, la, la, la... Salve o Navegante Negro Que tem por monumento As pedras pisadas do cais Glória aos piratas, às mulatas, às sereias Glória à farofa, à cachaça, às baleias Glória a todas as lutas inglórias Que através da nossa história Não esquecemos jamais La, la, la, la, la, la, la, la, la, la... Salve o Navegante Negro Que tem por monumento As pedras pisadas do cais Mas salve Salve o Navegante Negro Que tem por monumento As pedras pisadas do cais Mas faz muito tempo
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