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Foto do escritorCola na História

Saco de Feijão

Saco de Feijão, composição de Francisco Santana, foi gravada por Beth Carvalho no disco “Nos Botequins da Vida” em 1977. A letra bem humorada, relata a dura vida da população para enfrentar a altíssima inflação, e desvalorização do cruzeiro, nos tempos da ditadura, para comprar um quilo de feijão. Aumenta o som que é samba, é Beth Carvalho, é crítica social, é cola na história!!

SACO DE FEIJÃO

Meu Deus mas para que tanto dinheiro Dinheiro só pra gastar Que saudade tenho do tempo de outrora Que vida que eu levo agora

Já me sinto esgotado E cansado de penar, meu Deus Sem haver uma solução

De que me serve um saco cheio de dinheiro Pra comprar um quilo de feijão (Me diga gente) De que me serve um saco cheio de dinheiro Pra comprar um quilo de feijão

No tempo dos derréis e do vintém Se vivia muito bem, sem haver reclamação Eu ia no armazém do seu Manoel com um tostão Trazia um quilo de feijão

Depois que inventaram o tal cruzeiro Eu trago um embrulhinho na mão E deixo um saco de dinheiro Ai, ai, meu Deus

Depois que inventaram o tal cruzeiro Eu trago um embrulhinho na mão E deixo um saco de dinheiro Agora é comigo gente

Meu Deus mas para que tanto dinheiro Dinheiro só pra gastar Que saudade tenho do tempo de outrora Que vida que eu levo agora

Já me sinto esgotado E cansado de penar, meu Deus Sem haver solução

De que me serve um saco cheio de dinheiro Pra comprar um quilo de feijão (De que me serve?) De que me serve um saco cheio de dinheiro Pra comprar um quilo de feijão

No tempo dos derréis e do vintém Se vivia muito bem, sem haver reclamação Eu ia no armazém do seu Manoel com um tostão Trazia um quilo de feijão (E agora gente?)

Depois que inventaram o tal cruzeiro Eu trago um embrulhinho na mão E deixo um saco de dinheiro Ai, ai, meu Deus

Depois que inventaram o tal cruzeiro Eu trago um embrulhinho na mão E deixo um saco de dinheiro Ai, ai, meu Deus

Depois que inventaram o tal cruzeiro Eu trago um embrulhinho na mão E deixo um saco de dinheiro Ai, ai, meu Deus

Depois que inventaram o tal cruzeiro Eu trago um embrulhinho na mão E deixo um saco de dinheiro Ai, ai, meu Deus

Depois que inventaram o tal cruzeiro Eu trago um embrulhinho na mão E deixo um saco de dinheiro

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